quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NOTA DO PRESIDENTE





O presidente do Grêmio Estudantil Valdemar Dos Pássaros vem por meio desta publicar a seguinte nota: “Eu Lindemberg Kennedy Silva Amaral, acadêmico do curso de edificações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, coloco-me a disposição para quaisquer esclarecimentos a cerca da nota publica em nosso Blog na data de 8 de junho de 2011, quarta-feira sobre o título: GREVE DOS IF'S, ISSO É UMA VERGONHA.
Creio que neste momento não havia sequer um posicionamento da diretoria do GEVP, mas também, não devemos nos atacar em momento como este que todos estamos do mesmo lado, no começo do mês de agosto eu mantive contato com a Nacional do SINASEFE por meio de site de relacionamento facebook, para me inteirar das ações que estavam sendo tomadas e quais eram suas reivindicações, após tomar conhecimento destas, me posicionei favorável ao movimento grevista, também por meio do site de relacionamento, uma vez que no RN, nada estava definido ainda.
Esclareço que a nota publicada em nosso blog, que é uma ferramenta de manifestações amplamente democrática e sem censuras, não se tratou em momento algum de um pensamento coletivo da diretoria e sim de um único diretor, no entanto, oferecemos o mesmo espaço para que os funcionários ou professores pudessem publicar mais informações ou esclarecimentos sobre a respectiva greve, o que não aconteceu.
Portanto os comentários maldosos e sem noção dos caros visitantes a nossa administração e quanto à oposição se colocar contra nós não fazem sentido.
Gostaríamos muito de ter tido uma oposição mesmo, ao longo dos 4 anos que estamos a frente da diretoria da Agremiação, mas como nosso trabalho é maior e bem mais direcionado aos acadêmicos que ficar de picuinhas com outros não tivemos esta referida oposição.
Hoje somos uma das mais respeitadas agremiação do Rio Grande do Norte, Quiçá do Brasil, não por que somos revolucionários e sim por que trabalhamos e muito para deixar um marco de desenvolvimento e participação em todas as ações da diretoria do Campus do IFRN em Mossoró.
Hoje os associados do GEVP têm muito mais a desfrutar dentro da agremiação que anos atrás, nossa infra-estrutura minuciosamente orquestrada com a participação de lideres de curso, oferece além de divertimento e lazer, cultura e aprendizado.
Enfim, meu posicionamento quanto à greve do IFRN é um só, A FAVOR SIM, de que não voltemos à era de FHC, onde se congelaram os investimentos e aumento de salários dos funcionários das Escolas Técnicas Federais, mas não vou aceitar nenhum ataque contra nossa agremiação que desde o primeiro momento sempre procurou saber dos entraves e se colocou a disposição para ajudar no que fosse necessário, por que o quanto antes forem solucionados os problemas mais rápido será o retorno as aulas, que é o maior interesse dos estudantes do IFRN –Campus Mossoró.”
 

Mossoró, 31 de agosto de 2011.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Últimos informes sobre a greve dos IF's


Boletim Especial de Greve nº9 16/08/2011

EDITORIAL
FORTALECER A GREVE NAS RUAS E TRANSPOR A INTRANSIGÊNCIA DO
GOVERNO
Estamos em um momento conjuntural bastante importante. Com uma Greve forte, onde a Base respondeu positivamente e de forma rápida, oportunizando a possibilidade de um processo de negociação efetivo. Estamos em um momento da greve onde será necessária a paciência para furarmos o bloqueio imposto pela intransigência do governo em não querer negociar as nossas reivindicações. Um momento em que teremos todo tipo de interferência das autoridades de Brasília tentando desmobilizar a nossa greve, com ameaças e boatos de ilegalidade e fragilidade do movimento. É muito importante que todos se mantenham firmes e confiantes naquilo que conseguimos construir até agora e que podemos alcançar ainda mais, com a fortaleza e a unidade do nosso movimento. Já passamos por isso em greves anteriores e saímos vencedores exatamente por conta dessa unidade, e não podemos perder as referências do que construímos e fizemos no passado. Sobre estes ataques já estamos contatando Reitores, membros do CONIF e Diretores (as) Gerais de Campi para dialogarmos sobre qual posição tomarão quando o governo resolver atacar a nossa greve: atenderão às pressões de Brasília ou estarão do lado dos trabalhadores (as) que os elegeram para administrarem as Instituições da Rede?
Sobre a conjuntura nacional e as possibilidades da nossa greve, teremos a partir de amanhã o início da Jornada Nacional de Lutas, inicialmente com atos públicos nos estados até o dia 19 de agosto, culminando com a Marcha a Brasília no dia 24 de agosto. Poderemos ampliar ainda mais a divulgação das nossas reivindicações e da nossa greve junto à sociedade com estas atividades. Teremos a participação nesta Jornada Nacional de Lutas de vários setores do funcionalismo e dos movimentos popular e estudantil, bem como dos trabalhadores (as) da iniciativa privada, estabelecendo um novo patamar nas relações do movimento com o Governo Dilma. Além disso, poderemos utilizar o momento dessas atividades de rua para construirmos a tão sonhada unidade dos setores do serviço público federal na busca por uma unidade no enfrentamento com o Governo Federal, o nosso patrão. Além da Greve da FASUBRA e do SINASEFE, já temos o calendário do ANDES que prevê um indicativo de greve para agosto, com a definição da Greve no setor a ser debatida em rodada de assembleias nas suas bases durante os dias 17, 18 e 19 de agosto, com uma Plenária Nacional desse Sindicato, em Brasília, no dia 20 de agosto. Ainda, temos as Bases da CONDSEF que paralisaram suas atividades em vários estados no dia de ontem (15) e que já tem um calendário da entidade para discutir a possibilidade de deflagração de um movimento paredista. Agora é reforçar a greve e o Comando Nacional do SINASEFE para buscarmos os resultados que pretendemos. Todos firmes na luta, a vitória é possível!
Comando Nacional de Greve

ORIENTAÇÕES DO COMANDO NACIONAL DE GREVE DO SINASEFE
FUNDO DE GREVE - Na última Plenária ficou deliberada a reedição do formato dos fundos de greve de movimentos anteriores, onde cada Seção Sindical contribuirá com o fundo de greve nacional, equivalente a uma contribuição sindical estatutária extraordinária de 20% da sua receita, podendo dividir essa contribuição em até 4 parcelas. É importante mencionar que esta contribuição também poderá ser estendida a todas as Seções Sindicais, a partir de uma contribuição sindical extraordinária de cada sindicalizado (a), possibilitando a composição do fundo de greve local.
FORTALECIMENTO DO COMANDO NACIONAL DE GREVE - Estamos convocando todas as bases do SINASEFE que já aderiram à greve que possam encaminhar o nome do seu (ua) representante para compor o Comando Nacional de Greve do SINASEFE, responsável por organizar e orientar a Greve em todo o país. As bases com mais de 200 sindicalizados (as) terão o custeio pela Direção Nacional da alimentação e hospedagem do (a) representante no Comando. Já no caso das Seções com um número menor do que 200 sindicalizados (as), também será garantido o custeio com o transporte de cada integrante no Comando Nacional de Greve (Residência x DN x Residência). Neste momento é muito importante o fortalecimento do Comando Nacional de Greve para que possamos ter sucesso no nosso movimento. Compete a esse fórum organizativo da greve avaliar e construir ações que possam estabelecer o processo de negociação da Greve, bem como a unidade pretendida e necessária para o nosso movimento. Por fim, gostaríamos de informar que todos os dias, a contar dessa data, estaremos fazendo uma reunião do Comando Nacional de Greve para que possamos discutir e construir os documentos e boletins a serem enviados para todas as bases. É preciso que todos fiquem atentos às orientações do Comando Nacional, onde a troca de informações entre a nacional e os Comandos Locais de Greve será fundamental na construção do nosso movimento unificado e no seu êxito.
ATIVIDADES DAS BASES NO BOLETIM NACIONAL DE GREVE - Estamos orientando para que as bases em greve possam enviar diária ou periodicamente os informes de como vem ocorrendo a greve em cada campi por este país para que possamos construir informativos que divulguem minimamente o que vem ocorrendo com a greve. Para tanto, solicitamos a cada Comando Local de Greve que envie as informações da greve em cada Campi da Seção Sindical para o e-mail comunica.sinasefe@gmail.com , com cópia para dn@sinasefe.org.br.
AMEAÇAS À GREVE - Nesta greve não será diferente, já começam a chegar algumas notícias de que existem dirigentes que estão divulgando alguns antigos instrumentos de pressão quanto à possíveis cortes de ponto e consequentemente, de salário. Até o momento não existe qualquer medida oficial do governo quanto a este tipo de ataque à nossa greve, Entretanto, não podemos descartar esse tipo de postura por parte do governo e nem que tenhamos qualquer receio de que isso possa vir acontecer. No passado já passamos por estes ataques e assédios e soubermos lidar com a situação, inclusive com o corte dos salários, como o que ocorreu na Greve de 2001. Nos mantivermos firmes e ao final acabamos colhendo os melhores frutos da nossa ousadia e firmeza frente aqueles ataques. Se o governo Dilma insistir em nos ameaçar com corte de ponto e salários responderemos de forma firme com a impossibilidade de sequer virmos a discutir a reposição do calendário escolar que acabará trazendo sérias consequências para os filhos (as) da Sociedade Brasileira. Enfim, ainda não há a ameaça oficial do governo, mas se ela vier não podemos e não devemos nos desmobilizar ou recuar no nosso movimento, assim como já fizemos e obtivemos sucesso anterior.
Confira abaixo links de documentos importantes para a greve:
CARTILHA DE GREVE:http://goo.gl/N0Kis
PANFLETO DE GREVE: http://goo.gl/d14IZ
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO: http://goo.gl/q39SM
OFÍCIOS PROTOCOLADOS: http://goo.gl/NcZNs

DILMA LANÇA TERCEIRA ETAPA DA EXPANSÃO...
E QUAL O NOSSO PAPEL NESTE PROCESSO?
Hoje, dia 16 de agosto a Presidente Dilma lançou a terceira etapa da expansão da Rede dos Institutos Federais no Palácio do Planalto. E nada mais importante do que demonstrarmos a nossa insatisfação quanto a esta expansão, construída sem a preocupação com o projeto de escola que pretendemos, bem como com os anseios profissionais que apresentamos. Inclusive hoje o Comando Nacional de Greve e a Base do Instituto Federal do DF estiveram presentes a um ato em frente ao Palácio do Planalto, onde foram distribuídas bananas e foi feita panfletagem para quem entrava para a atividade de lançamento. Vários Reitores puderam presenciar o nosso ato e quem possam mediar a abertura das negociações entre governo e Sindicato Nacional. Estamos na maior greve da história do nosso Sindicato Nacional. Já são mais de 150 Campi em Greve, com a organização de 47 Seções Sindicais. E mesmo nas bases onde ainda não ocorreu a deflagração do movimento paredista, existe todo o interesse de mobilizar a categoria para que integrem o movimento nacional de Greve do SINASEFE e que possam parar suas atividades. As diversas assembléias realizadas nas instituições de ensino vêm contando, inclusive, com o apoio da maioria dos estudantes que vêm participando dos fóruns de base quanto às nossas reivindicações, que não são somente salariais e que buscam também manter e ampliar a qualidade do ensino que construímos na Rede. A intensa mobilização dos servidores/as nessa greve tem demonstrado que chegamos ao nosso limite. O governo insiste no encaminhamento de projetos de lei e programas que precarizam e privatizam a educação em todas as suas dimensões e incidem diretamente nas carreiras e salários dos servidores/as. Falta estrutura para garantir uma formação que contemple as diferentes dimensões da vida e do trabalho e com a transferência de recursos públicos para a iniciativa privada, inclusive na área da educação. A expansão da rede federal ocorre num contexto marcado pela retirada de direitos e constitui o que parece ser uma perspectiva de ampliação das vagas e inclusão, mas na verdade tem como objetivo a focalização e restrição no investimento de recursos e, consequentemente, a precarização dos serviços prestados. Ou seja, ao mesmo tempo em que amplia o acesso não garante as condições de permanência dos estudantes, na perspectiva da universalidade. Nossas lutas se pautam pela garantia da educação pública, gratuita de qualidade, com referência social, o que está sendo desmontado por dentro, com uma expansão do ensino público federal sem as garantias de condições para a sua consolidação. Enfim, não há nada para se comemorar ainda, a não ser a perspectiva que temos nesta greve de pautar uma discussão mais profunda de que expansão nós queremos e qual a expansão que o Governo Federal irá proporcionar com medidas e investimentos que atendam as verdadeiras demandas da Sociedade e de cada Comunidade Escolar envolvida neste processo.
CARTA ABERTA DOS SERVIDORES DE MURICI-AL
CARTA DE MURICI-AL
a Educação profissional. Não se pode falar em integração de saberes sem pelo menos, uma biblioteca ou um laboratório de informática. Tampouco se pode falar na modalidade integrada se os cursos se iniciam sem os laboratórios das disciplinas específicas de cada curso. Os profissionais e estudantes do Campus avançado do IFAL em Murici AL, cansados de estarem sujeitos a uma situação que não se limita apenas a problemas estruturais, redigem essa carta denúncia... Leia a carta completa no site do SINASEFE

É louvável a iniciativa do Ministério da Educação em manter a proposta de democratização do ensino. Sem dúvida as políticas de expansão, tanto das Universidades quanto dos Institutos Federais são muito bem vindas, principalmente numa sociedade em que determinados bens, inclusive os culturais, são divididos de forma tão desigual. Entretanto, em alguns casos, essa política de expansão pode só agravar a situação, principalmente na forma como tem sido apresentada, pelo menos na realidade de Alagoas. Aqui, o processo de democratização do ensino técnico e tecnológico tem passado por dramas que, para uns são irrelevantes, mas para outros, por demais danosos. Falamos aqui principalmente do aluno que, ao ingressar numa instituição de ensino técnico e tecnológico na esperança de profissionalizar-se, depara-se com uma realidade que não condiz com o perfil de uma instituição de ensino ligada à rede federal de educação técnica e tecnológica. Por exemplo, a infraestrutura de alguns dos recém instituídos campi do Instituto Federal de Alagoas vai de encontro às Diretrizes Curriculares para

PARTICIPAR DA JORNADA NACIONAL DE LUTAS
E FORTALECER NOSSA GREVE
No período de 17 a 26 de agosto teremos a Jornada Nacional de Lutas construída por uma série de setores do movimento sindical, popular e estudantil. No final de toda essa jornada de lutas será realizada uma Marcha em Brasília no dia 24 de agosto para colocar uma série de bandeiras da classe trabalhadora na ordem do dia do governo Dilma. Desde a Reforma Agrária até a valorização dos Serviços e Servidores Públicos, bem como o fortalecimento da unidade das bandeiras do movimento do campo com o da cidade, e do setor privado com o setor público. O nosso Sindicato Nacional, em atendimento a unidade que procura se construir nas ações do movimento dos Servidores Federais, bem como para colocar literalmente o nosso "bloco na rua", está indicando a necessidade de que todas as bases do SINASEFE possam ajudar a construir e participar das atividades nos estados e na Marcha a Brasília durante esses sete dias de Jornada de Lutas. Este será um momento importante da nossa greve, pois além de participar da Marcha pretendemos construir ações conjuntas durante esse dia 24 em conjunto com FASUBRA (já em greve) e com ANDES (com calendário indicativo para a greve) para furarmos o bloqueio e a intransigência por parte do Governo Federal quanto às nossas reivindicações e as negociações que pretendemos implementar. O Comando Nacional de Greve do SINASEFE está indicando e orientando às Bases do SINASEFE que procurem outros setores dos Federais em cada estado, município ou região buscando unificar as caravanas a Brasília. A CSP Conlutas também está organizando as caravanas em cada estado para a Marcha, bem como ajudando a organizar as atividades de rua em cada estado ou grandes municípios. Enfim, ressaltamos que estaremos priorizando a ajuda financeira para que as Seções com número inferior a 200 sindicalizados (as) possam estar vindo à Marcha, conforme deliberação de Plenária, bem como ajudar às Seções mais próximas de Brasília para que possam mandar um número maior de participantes para a Marcha.
QUE NEGOCIAÇÃO QUE NADA!
Temos recebido algumas mensagens apontando divulgação na internet de que o PROIFES e o ANDES estariam negociando com o governo. Quando nos debruçamos efetivamente sobre o conteúdo das mensagens percebemos que as tais negociações não foram tão adiante assim como o título das mensagens procuram dar entendimento. Temos percebido que mesmo para o PROIFES, entidade historicamente comprometida com o governismo, não existe possibilidade para o fechamento de qualquer negociação neste momento, até porque o governo não apresentou nada que motivasse às lideranças que participam dessas tais negociações. Inclusive há o questionamento de que o atendimento de qualquer elemento ligado aos docentes, seja do ensino superior, seja da EBTT, deve passar pelo tratamento isonômico entre esses dois segmentos docentes, bem como o atendimento paritário de ativos e aposentados. Enfim, o que o governo apresentou não vai ao encontro de nenhuma dessas posições. E além de não haver o atendimento do que pretende o PROIFES como princípios para a negoicação, temos os companheiros (as) do ANDES que apresentam nos seus relatos que o governo não avançou nem um pouco na direção do que é defendido por aquele Sindicato Nacional. Em resposta, o ANDES já está pautando a greve nas suas Assembleias de Base e Plenária Nacional, inclusive já tendo aprovado em ambos os fóruns um Indicativo de Greve a ser definido em Plenária Nacional e rodada de Assembleias que ocorrerão de 17 a 20 de agosto. Ou seja, não existe negociação efetiva, mas sim a tentativa do governo de tentar iludir parte da nossa base de que a negociação estaria acontencendo com quem não está em greve. Apenas uma tentativa de desmobilizar a nossa greve.
MOBILIZAÇÃO EM OUTRAS ENTIDADES
Entidades de Servidores Públicos Federais como Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (FASUBRA), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) e Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (FENAJUFE) também estão se mobilizando. Confira as informações dessas entidades:
ANDES-SN
Setor das Ifes aprova indicativo de greve nacional da categoria
(Renata Maffezoli)

Após avaliar os resultados da rodada nacional de assembléias gerais das seções sindicais, os
representantes do Setor as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN provaram, por unanimidade, indicativo de greve nacional. A decisão foi tomada no sábado (13/8), na reunião do Setor, que contou com a participação de 38 docentes, de 27 seções sindicais. Durante a última semana, os professores das Ifes realizaram assembleias nas universidades para avaliar a proposta apresentada pelo governo no dia 9/8, que compreende a incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas) ao vencimento básico (VB) e a disposição de tratar a correção das distorções no enquadramento dos docentes, eventualmente ocorridas no momento da criação da classe de professor associado.
Avaliação geral
Apesar de reconhecer o movimento positivo do governo, para os docentes, a proposta colocada na mesa pelo MP, após meses de protelações, é insuficiente. Embora tenha proposto incorporar a Gemas e discutir a correção das diferenças decorrentes após a criação da classe de professor associado, o governo ignora várias reivindicações significativas da categoria. Além de não reorganizar a malha salarial, não valoriza o piso do magistério superior e ainda congela a remuneração da tabela salarial pelo menos até o início de 2013. Também não prevê a incorporação da Retribuição por Titulação (RT) e não contempla os professores aposentados.
A proposta apresentada pelo MP não enfrenta a questão da desvalorização da atividade docente frente a outras categorias do funcionalismo público federal e também não repara as distorções internas existentes na evolução da própria carreira do magistério superior. Ao contrário, em alguns aspectos as acentua como, por exemplo, ao deixar de lado os professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt), parte da base do ANDES-SN.
Próximos passos
O Setor indicou ainda nova rodada de assembléias gerais das seções sindicais, de 17 a 19 de agosto, tendo como pontos de pauta a avaliação do resultado da mesa de negociações agendada com Ministério do Planejamento para 15/8 e o debate a respeito da data para o início da greve nacional da categoria. Uma nova reunião do Setor das Ifes está convocada para o dia 20/8, na sede do ANDES-SN.
Confira aqui o relatório da reunião do Setor

CONDSEF
15/08 – Em dia de paralisação, Planejamento deixa formalização de proposta
para meio dia desta terça
Servidores em todo o Brasil realizaram nesta segunda-feira um dia de paralisação e mobilização em protesto pela apresentação de uma proposta formal ligada a extensão de tabela da Lei 12.277/10 para PGPE, CPST e carreiras correlatas. Segundo os relatos recebidos ao longo do dia pela Condsef, o movimento foi forte e envolveu servidores de diversas categorias nas capitais e também no interior em quase todos os estados. Na mesma segunda uma reunião aconteceu no Ministério do Planejamento. Depois de demorar três horas para iniciar o encontro com Condsef e CNTSS, o Ministério do Planejamento voltou a adiar a apresentação de uma proposta formal que atenda a maioria dos servidores do Executivo Federal para esta terça ao meio dia. O secretário de Recursos Humanos do Planejamento, Duvanier Paiva, voltou a alegar que o governo está com dificuldades para fechar contas e apresentar propostas para categorias que tiveram suas demandas classificadas como prioritárias. Paiva adiantou que estarão incluídos os três níveis (NS, NI e NA) e ativos, aposentados e pensionistas. O Planejamento sinalizou que trabalha “no seu limite”. Mas o discurso no ministério segue o de que haverá sim apresentação de uma proposta, contradizendo declarações recentes do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que chegou a dizer que não haveria reajuste para nenhum servidor. A demora na apresentação definitiva de uma proposta segue incomodando e dificultando avanços nos processos de negociação. Para auxiliar a pressão por avanços, as mobilizações iniciadas nesta segunda devem continuar ao longo da semana. Os servidores precisam estar preparados e prontos a receber e avaliar a proposta que o governo diz que vai apresentar nesta terça. As ações da Condsef serão conduzidas e pautadas pelo que a maioria da categoria definir o que é melhor para o conjunto dos servidores da base da entidade.

FENAJUFE
No dia 24, categoria virá à Brasília para ato unificado dos servidores federais
(Leonor Costa)
BRASÍLIA – 12/08/11 – As mobilizações em defesa da aprovação dos PLs 6613/09 e 6697/09 continuarão nas próximas semanas e deverão contar com a participação intensa da categoria. Depois de promover o esforço concentrado na Câmara dos Deputados, no dia 3 de agosto, e a vigília nacional na última quarta-feira [10], a Fenajufe promoverá agora um grande ato nacional no dia 24 pelo reajuste salarial e contra os projetos que retiram direitos dos servidores. Desta vez, a atividade será unificada com as demais categorias do funcionalismo federal, centrais sindicais e MST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terra], que preparam a jornada nacional de lutas. A concentração do ato terá início às 10h, na Catedral de Brasília. O objetivo da Fenajufe e das outras entidades sindicais é passar pelo Ministério do Planejamento, Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional, mas o roteiro final ainda será definido em reunião na próxima semana do fórum nacional das entidades sindicais. No ato, os servidores cobrarão do governo uma resposta à pauta de reivindicações, entregue à ministra do Planejamento, Míram Belchior, em abril deste ano. Na avaliação dos dirigentes sindicais, desde o início das reuniões da mesa de negociação não houve qualquer avanço e o governo, além de não apresentar uma proposta de política salarial para o conjunto do funcionalismo, continua dando encaminhamento aos projetos que prejudicam os servidores. Em declarações recentes aos veículos da grande imprensa, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se apegou, mais uma vez, à crise econômica internacional para justificar a política do governo de reajuste zero aos servidores públicos federais. Segundo ele, a orientação do Executivo é não aprovar qualquer projeto que gere novas despesas na área de pessoal. Na avaliação da Fenajufe, a melhor resposta da categoria a essa política é uma forte mobilização e a participação intensa no ato unificado do dia 24 de agosto. A expectativa das entidades sindicais é preparar uma greve unificada a partir do final do mês, caso o governo mantenha sua política de arrocho salarial. Os servidores da base da Fasubra [servidores das universidades] e do Sinasefe [docentes e técnicos administrativos das escolas técnicas federais] já estão em greve e outras entidades, como o Andes-SN [docentes das universidades], já aprovaram um calendário de paralisação, com a possibilidade de deflagrar uma greve por tempo indeterminado. No caso específico do Judiciário Federal e do MPU, no ato do dia 24 a categoria vai cobrar do STF, da PGR e do Executivo a finalização das negociações e o fechamento do acordo orçamentário para votar os projetos, que se encontram na Comissão de Finanças e Tributação. Até o dia 31 de agosto, o governo deve enviar a proposta de Lei Orçamentária Anual de 2012 ao Congresso Nacional e antes disso todos os tribunais e o MPU já terão que ter enviado ao Ministério do Planejamento seus orçamentos com os recursos destinados aos PCSs. Por isso, a pressão em cima dos três poderes é mais do que necessária e precisa ser fortalecida. A Fenajufe reforça a orientação para que todos os sindicatos garantam uma grande quantidade de servidores aqui em Brasília no dia 24 de agosto. “Precisamos mostrar ao STF e à PGR que continuamos mobilizados pelos nossos PCSs. E para o governo, temos também que deixar claro que não aceitaremos os argumentos utilizados por ele de que não concederá qualquer reajuste ao funcionalismo público. Mas para isso, precisamos ocupar a Esplanada dos Ministérios no próximo dia 24, ao lado das outras categorias que também lutam contra o congelamento salarial. Esperamos a presença de todos os nossos sindicatos filiados”, ressalta Jean Loiola, coordenador da Fenajufe. A mesma orientação é dada pelo coordenador Cledo Vieira, que também reforça a importância de continuar as pressões com os parlamentares para que votem os projetos logo na Câmara e no Senado Federal. “Além da participação do ato aqui em Brasília, os sindicatos devem, nas próximas semanas, retomar as conversas com os deputados e senadores de seus estados, visando ampliar os apoios ao reajuste salarial”, orienta Cledo.
COMANDO NACIONAL DE GREVE: Alexandre Flemimg – SINTIETFAL ; Deusair Martins - SINTEFGO ; Geovane Martins – SS Rio Pomba-MG; Lauri Marconatto - SS Rio do Sul- SC; Michelle Moraes – SINDICEFETEQ (IFRJ); Vinícius Ribeiro – SS Palmas;
PLANTÃO DN: Sílvio Rotter, Tânia Guerra, William Carvalho, Clerio e Zelina Machado
JORNALISTA: Monalisa Resende MTE-8938/JP

QUADRO DA GREVE NO SINASEFE – SEÇÕES E CAMPIS QUE ADERIRAM AO MOVIMENTO
Estado
Seção
Campus/campi
Rio Grande Norte
NATAL
Natal Central, Natal Cidade Alta, Natal Zona Norte, Macau, Santa Cruz, São Gonçalo, João Câmara, Ipanguaçu, Mossoró, Currais Novos, Nova Cruz, Apodi, Pau dos Ferros, Parnamirim

quarta-feira, 20 de julho de 2011

INFORMES SOBRE A POSSÍVEL GREVE NO IFRN

Prezados Colegas,

Na semana que passou, estivemos em Natal, no dia 12/07/11 (terça-feira), e dos dias 14 a 16 estivemos em Brasília. Em ambos os lugares, participamos de reuniões que tratavam do nosso indicativo de greve definido para 01 de agosto do corrente ano.

Irei fazer um breve relato dessas duas reuniões, sem descer a maiores detalhes do que lá foi vivenciado. Farei mais especificamente, um depoimento sucinto sobre o que foi deliberado durante essas duas visitas, sem fazer colocações pessoais, de forma a tornar a leitura mais rápida e não tendenciosa. Posteriormente, para os que quiserem ter um pouco mais de informação, darei mais de detalhes daquilo que presenciei e que pude perceber e ouvir, daqueles com quem conversei e ouvi através de depoimentos e falas nas reuniões. Tentarei ser o mais imparcial possível, mas estejam certos de que irei emitir opiniões próprias.


PARTE SUCINTA:
Na assembléia que ocorreu em Natal, no dia 12, tudo transcorreu com tranqüilidade, e, participamos, eu e Gregório, de algumas das deliberações do grupo, inclusive votamos como representantes de Mossoró. Dentre essas deliberações, ficou acertado que se levaria à Brasília, as propostas que deveríamos apresentar ao Governo Federal, quais foram: acompanhar as propostas da Fasubra e da Andes para os Técnico-Administrativos e Docentes, respectivamente, e que se concordava com o indicativo de greve porém só se iria de fato entrar em greve após assembléias locais (de todos os campus do RN), que deverão ocorrer durante a semana pedagógica, dos dias 4 e 5 de agosto. Natal ficou de mandar representantes em um desses dois dias para reforçar as informações sobre o movimento.

Quanto a 101ª reunião plena do Sinasefe, a mesma aconteceu em um clima de certa animosidade entre alguns dos participantes. Isso porque, na plena anterior (a 100ª), havia sido solicitado que as bases (cada uma das representações sindicais) trouxessem propostas para decidir sobre o emprego de 13 ou 16 níveis entre as diversas classes salariais (informações adicionais podem ser obtidas através do material enviado em anexo ou fico a disposição para maiores esclarecimentos) das carreiras de docente e Técnico-Administrativo (TA). A base de Natal levou a proposta de acompanhar Fasubra e Andes, e foi a única que tentou explicar que o uso de 13 níveis ao invés das 16 atuais, caso o governo não sinalize para um reajuste no padrão que se pretende, pode se tornar menos vantajosa. Essa exposição de Natal criou uma celeuma que perdurou das 9:00 até as 16:30 horas na reunião do dia 15, quando por fim decidiu-se que a proposta seria a de 13 níveis, que difere da proposta da Fasubra e cria assim, na prática, duas carreiras de TA, uma para os IF´s e outras para os demais servidores do executivo. Portanto, lá ficou decidido, apesar da solicitação levada por Natal de acompanhar Fasubra e Andes, que a proposta que se levará ao governo será a do próprio Sinasefe. Além disso, e apesar dos pedidos de algumas representações de que a data da greve deveria ser adiada para algo em torno do dia 15 de agosto, também ficou acertado que a data é a já anteriormente deliberada, ou seja, o dia 01 de agosto, mesmo se sabendo que algumas bases não entrarão em greve nesse dia.

Bem, meus caros, essas são as posições mais concretas que lhes trago. Mas irei fazer, a seguir, um relato de minhas impressões sobre a reunião do Sinasefe, mesmo correndo o risco de, de certa forma, induzi-los a uma posição expressa pela minha ótica. No entanto, me sinto na obrigação de exprimir aquilo que presenciei em Brasília.




PARTE MAIS DETALHADA E COM POSIÇÕES PESSOAIS:
Na minha visão (e assumo essa posição como sendo uma opinião pessoal que corre o risco de ser equivocada), o nosso sindicato é gerenciado de forma amadora. Os ideais de luta de classe estão, de fato, ali, fortemente arraigados. Porém, a forma de se fazer essa luta estão ultrapassadas (novamente reforço que essa é minha opinião pessoal).

Ao meu ver, não se deve ir para um embate, sem uma estratégia bem montada e completamente estruturada e sem se conhecer a fundo os pontos fortes e fracos do adversário. Além disso, toda negociação deve prever limites mínimos e máximos permissíveis. Já diria um antigo general chinês: “Aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos triunfa antes que as suas ameaças se concretizem.” (Sun Tzu – A Arte da Guerra)

Com o que está escrito acima, quero expor que acho que perdemos muito tempo para negociar nossa carreira, daí a minha visão amadora do Sindicato, que luta uma luta por vez. Já deveríamos ter uma estratégia montada e talvez ela já pudesse está sendo posta em prática sem a necessidade de uma greve. Sugiro, como estratégia futura que só agora me veio a mente após reflexões sobre as reuniões vivenciadas, que devemos buscar equiparar (se não em 100%, pelo menos em um patamar que seja fixo) nossos salários ao teto do salário dos ministros do supremo tribunal federal (isso é apenas uma idéia de estratégia, para que o nosso salário fique sempre indexado ao maior salário do governo). Dessa forma, deixaremos de ficar lutando por salário de tempos em tempos, e os sindicatos poderão se concentrar em outras ações, não menos importantes, como melhoria de qualidade de vida, melhoria do nível dos docentes, direcionamento de verbas para a educação entre outras.
Pois bem, voltando ao foca da reunião, acho que não estamos bem preparados para enfrentar o governo, porque nessa altura do campeonato só agora é que fomos decidir qual proposta levaríamos ao planalto. Além disso, a proposta não está totalmente acabada, ou seja, existem diversos gargalos que não se sabe bem ao certo como ultrapassá-los, mas a decisão da plenária é a de que iremos à luta mesmo assim.

Alguns desses gargalos são: ter-se-á duas carreiras de técnico-administrativos no executivo? Se o governo der reajuste menor do que se espera, a mudança de 16 para 13 níveis acarretará em algumas perdas, e aí como ficarão os servidores cujos vencimentos ficarão menor do que se tem hoje? Como isso não é possível, pois seria redução de salário, a tabela que se aprovou será totalmente modificada ou se fará algum arrumadinho de última hora?

Vale salientar que a proposta que se está levando é de carreira única, ou seja, a carreira do técnico-administrativo está atrelada ao do professor, isso vem trazendo algumas angústias aos docentes que não vêm isso com bons olhos. Quero frisar que, de minha parte não vejo nenhum mal, porém existe de fato alguns pontos que não se está levando em conta, por exemplo: hoje os TA de nível superior, já possuem um salário maior que o de docente, a exceção do docente com doutorado e DE. Na proposta decidida, essa situação se manterá, porém alguns dos docentes com quem conversei, reclamam dessa situação, inclusive por que alegam que os TA só trabalham 30 horas. Por sua vez, os TA citam que se os docentes trabalhassem ao menos 30 horas, não precisariam levar trabalho para casa. É com esse clima de desunião, que estamos buscando melhorar nossas condições de trabalho? Pelo menos essa foi uma realidade que vivencie no encontro, ou seja, não estamos coesos nem solidários em nossas lutas.

Também Foi sugerido que os TA ficassem solidários com a Fasubra, mas alguns dos representates do Sinasefe não se dão bem com representante da Fasubra e preferem caminhar sozinhos. Por outro lado, de acordo com um docente do IF de São Paulo com quem conversei, o mesmo me disse que a sua base tem a intenção de caminhar junto com a Andes, porém ele também falou que a Andes não nos trata bem e não nos vê com bons olhos, achando que somos de nível inferior, mas mesmo assim prefiro negociar com aquela Associação pois somos da mesma profissão. Como vamos conseguir progredir desse jeito, se cada um se acha sempre superior ao outro, ou no mínimo acha o outro inferior? Se vamos para o embate divididos como estamos, mais fácil será de não lograrmos êxito.

Portanto, pelo que presenciei, essa é a nossa situação. Falta unidade de direção, falta lideranças mais carismáticas e motivadoras e falta, acima de tudo, planejamento e organização.

Por outro lado, coloco para que possamos pensar juntos, algumas questões:

1- Se não fizermos greve, ocorrerá, como foi dito por boa parte dos dirigentes, um enfraquecimento do movimento e daí o governo vai deitar e rolar.
2- Vale salientar que está para ser votada um projeto de lei, PLP-549, que impede o governo de reajustar os salários dos servidores por dez anos (poderá ser reposta a inflação e mais um percentual de até 2,5%), impedindo de se reestruturar carreiras e aumento com o funcionalismo. Se esse projeto for votado, não será mais possível requerermos reajustes, por dez anos.
3- Ao entrarmos em greve agora, apoiaremos o movimento da Fasubra, que já está em greve, e daí poderemos nos fortalecer mutuamente.
4- Foi levantado também que o governo pretende aumentar o valor dos cargos comissionados, ao que se chamou de cala-boca das instituições, como forma de desmobilizar o movimento, e que hoje, o salário médio de um professor federal e de um técnico administrativo da educação básica, técnica e tecnológica é um dos mais baixos do executivo.
5- Existem outras questões pelas quais também estamos lutando, mas que não levei muito em consideração até o momento, tendo em vista que a maior parte da luta é inegavelmente por melhoria salarial. Mas entre esses pontos estão melhoria no auxílio alimentação e transportes, repasse de verbas para o Pronatec e PNE, participação das categorias interessadas nas comissões do MEC, verbas para capacitação docente, para pesquisas, bolsas para alunos e outras tantas reivindicações.

Assim sendo, nobres colegas, apesar de todos os prós e contras (e parece que temos mas contras do que a favor) pensemos juntos, e ao voltarmos de nosso recesso, durante a semana pedagógica, vamos nos reunir em assembléia para decidirmos que rumo dar as nossas profissões.

Boas férias e até breve.

Fico a disposição para maiores esclarecimentos e continuarei mandando mais informações e alguns comentários.

Atenciosamente,

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O que é isso, companheira?

Messias Pontes *
A carta da presidenta Dilma Rousseff ao Coisa Ruim (FHC) pelos seus 80 anos, com surpreendentes elogios, pareceu a muitos como um gesto de cortesia. Contudo, soou muito mal as deferências elogiosas ao ex-presidente no tocante à sua política econômica, afirmando entre outras coisas que ele é o responsável pela estabilidade econômica, pois com isso ela corrobora com a tragédia que foi o desgoverno tucano-pefelista com o desmonte do Estado, a criminalização dos movimentos sociais, a exclusão social e a traição nacional.
Para alguns analistas, a Presidenta inflou o ego do Coisa Ruim e o enrolou na própria vaidade, dando-lhe status de líder da oposição e com isso promovendo confusão no ninho tucano e causando desconfiança do senador Aécio Neves e do ex-governador José Serra – o “Zé” Bolinha de Papel. Se a intenção foi esta, ela deu um tiro no pé, pois acabou dando oxigênio a quem estava morrendo asfixiado. 
Como negar a herança maldita deixada pelos neoliberais tão criticada nas campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010? Como esquecer a irracionalidade de quem queria ver o então presidente Lula “sangrar” até a última gota para tomar de assalto o poder central? Como esquecer os maiores escândalos de toda a história republicana brasileira com o vergonhoso esquema de compra de votos para garantir a vitória da PEC da reeleição?
Como não condenar o criminoso processo de desnacionalização de nossa economia e a entrega do patrimônio nacional, notadamente da Vale do Rio Doce e das Teles? E a tentativa de entregar a Petrobras, chegando a mudar o nome da empresa orgulho nacional para Petrobrax? E o que dizer da dívida externa deixada por ele e que era considerada impagável?
O desgoverno do Coisa Ruim quebrou o País três vezes, propiciou a maior concentração de renda – mais que os militares com o chamado “milagre econômico” com a cretinice de “deixar o bolo crescer para dividir depois” -, com o desemprego sem controle, o risco Brasil na casa dos quatro mil pontos, o País sem crédito no exterior, e, pior, sendo governado de fato pelo FMI, e matando a esperança de toda uma geração, destruindo a auto-estima do nosso povo.
Além de traidor da Pátria, o Coisa Ruim é um tremendo ingrato, dado que tinha firmado acordo com o então presidente Itamar Franco para apoiá-lo para retornar à Presidência da República em 1998. No entanto deu um golpe branco, promoveu um gigantesco esquema de corrupção para garantir a sua reeleição e cooptou lideranças peemedebistas para impedir que Itamar fosse ungido candidato peemedebista a presidente. Até professores e lutadores de jiu jitsu de Brasília e Goiânia foram contratados para amedrontar e agredir os delegados do PMDB durante a convenção nacional do partido.
Esse elemento que tanto mal causou à Nação tem mais é que ser desmascarado e apresentado como um verdadeiro traidor da Pátria a serviço do imperialismo, em especial do norte-americano. Não é exagero e muito menos sectarismo afirmar que o Coisa Ruim prestou e continua prestando relevantes serviços à CIA (Central de Inteligência Americana). Ou a presidenta Dilma não sabe que ele recebeu milhões de dólares da CIA, através da Fundação Ford, para envolver a intelectualidade brasileira e latino-americana com interesses imperialistas apenas dois meses depois da edição do malfadado AI-5? Era dinheiro a fundo perdido e sem necessidade de prestar contas. O que foi o Cebrap senão um instrumento a serviço do imperialismo? Sabe a Presidenta que o Coisa Ruim teve todas as suas despesas no seu auto-exílio no Chile pagas por empresas com interesses aqui, como a Mercedes Benz?
A criminalização dos movimentos sociais, em especial do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a tentativa de acabar com o Sindicato dos Petroleiros - como fez a ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher com o Sindicato dos Mineiros de Carvão -, inclusive com a utilização de tropas do Exército para invadir o Sindicato e reprimir os petroleiros, prova cabalmente o espírito antidemocrático do ex-presidente. Isto merece o repúdio de todas as pessoas de bem.
O atrelamento automático e a subserviência ao império do Norte era tamanha que ele nada fazia sem antes consultar o presidente norte-americano Bill Clinton. Com George W. Bush não foi diferente, apoiando a humilhação sofrida pelo seu ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, que foi obrigado a tirar os sapatos em cinco aeroportos nos Estados Unidos depois dos atentados às Torres Gêmeas, em Nova Iorque.
Quando assumiu a Presidência da República em 1º de janeiro de 2003, o presidente Lula enfatizou que “Ministro meu não tira sapatos em aeroporto nenhum do mundo”. Quem definiu magnificamente bem a postura independente e corajosa de Lula foi o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda durante a campanha eleitoral do ano passado: “Hoje, com o presidente Lula, o Brasil não mais fala fino com os Estados Unidos e nem fala grosso com o Paraguai e a Bolívia”.
Ao elogiar a política econômica tucano-pefelista, a presidenta Dilma negou as reiteradas afirmações do ex-presidente Lula de que recebeu uma herança maldita, e deu margem para o Cosa Ruim criticá-lo, afirmando que Lula tem problemas psicológicos com ele. Além de retirá-lo do ostracismo a que estava submetido. Afinal, todos os institutos de pesquisa de opinião constataram que o Coisa Ruim deixou o governo com o mais alto índice de rejeição. Comparado com os anteriores, ele foi considerado o pior de todos. Nada justifica os elogios de Dilma Rousseff a ele.
O que é isso, companheira?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A revolução dos sem noção, e quem paga é a educação!

O movimento grevista dos funcionários da educação do Estado está cada vez pior, estão alienando estudantes que almejam um lugar aos holofotes e que de nada entendem para fazerem coro à falta de compromisso com a educação de fato. Esse movimento com chancelas políticas não vai dar em nada além de prejuízo para a educação de nosso Estado que já é tachado como um primo pobre da Federação, por seus baixíssimos índices de rendimento.
Se a educação de nosso Estado estivesse em um patamar elevado de qualidade, ainda assim não se justificaria estes movimentos grevistas, mas o que vemos a cada dia que passa é que essa greve só vai dar mais prejuízo a educação.
Os estudantes que estão acampados na DIRED, deveriam reivindicar a volta para as salas de aula dos estimados educadores, pois esse é o papel que a eles foi entregue, juntamente com a educação gratuita que muitos deles receberam.
Não deveriam fazer coro a esse movimento que a eles nada vai somar.
O que eles estão pedindo que não pedisse em outras épocas?
O que estão prometendo que não o prometeram antes?
Muitos desses professores grevistas nem sequer estão dando aula de qualidade para seus alunos.
E depois o que será feito?
Será que se alcançarem o que reivindicam vão trabalhar corretamente?
Será que vão fazer o que até agora não o fazem?
Será que vai valer à pena a população pagar por esses movimentos grevistas com a falta de atendimento?
Será que os professores irão ministrar aulas com mais sabedoria que antes e elevar a qualidade de ensino de nosso estado que é uma vergonha?
Será que o aumento de seus salários vai aumentar sua capacidade de ensino, ou eles vão continuar a fazer nada vezes nada?
Por que até agora nada é feito pela maioria deles.
O que vemos é estudantes sendo aprovados sem saber de nada e o mercado de trabalho excluindo-os por falta de qualidade.
Acordem caríssimos estudantes, o movimento grevista nada mais é para os estimados educadores conseguirem o que querem e ofertar para os estudantes o pior que eles têm, a falta de vontade de ministrar aula.
Fica aqui uma provocação:
Após o termino dessa fatídica greve que temos certeza que não vai mudar a qualidade de ensino de nosso Estado, gostaríamos de poder publicar aqui que os mesmos estudantes que estão fazendo coro a esse movimento sem noção, estão dentro das escolas fiscalizando a qualidade de ensino ali aplicada pelos ilustres educadores. “Por que fazer coro e depois não fiscalizar é a mesma coisa que não fazer nada além de se aparecer”.
Será que vai mudar?
Será que a educação vai alavancar e nosso índice de qualidade e vai subir ao menos uma posição no ranking nacional?
Quem viver verá!
Saudações estudantis.

 Por: Lucas Alexandre

domingo, 12 de junho de 2011

Não vamos generalizar, mas com certeza iremos assimilar a feição de alguns servidores neste artigo

Caros leitores, vamos fazer algumas comparações e pedimos que não generalizem as afirmações aqui escritas, mas se pararem para analisar bem a fundo identificarão claramente em suas lembranças pessoas que se enquadram a elas.
  1.  I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;  
·         Sabemos que isso acontece em nosso campus, só não podemos aqui elencar os nomes por que não temos um sistema de câmeras na entrada do campus para provar, mas podemos constatar isso visitando alguns setores de nosso campus e procurar pelo funcionário que deveria estar ali e não o encontraremos. E ainda existe a possibilidade de sequer o conhecer, pois nunca foi avistado pela comunidade acadêmica nem por sua função, nem por seu trabalho.

  1. IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
·         Bom, quanto a isso podemos citar uma das infrações, tais como:

                                                   I.            Várias reclamações dos estudantes em retorno as aulas de campo devido problemas com motorista;  
3.      XV - proceder de forma desidiosa;
·         Significado: Preguiçoso, indolente, sem estímulo para realizar qualquer tipo de atividade.
Não vamos fazer citações, para não ofender, pois as mesmas seriam seguidas por nomes de setores que se encaixam perfeitamente a estes sinônimos.
      Art. 116.  São deveres do servidor:
        I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
·         Isso chega a ser piada se levarmos em conta nossos professores que sequer colocaram as notas do 1º bimestre no acadêmico, mesmo sabendo que o prazo para entrega das notas teria vencido a mais de 35 dias.
“Abrindo um parêntese sobre isso vamos elencar ações severas contra nós acadêmicos quanto ao não cumprimento de normas internas, veja bem, internas. Não se tratam de leis e sim de normas, o que nos diferenciam muito dos ilustres mestres e servidores, que se amparam em uma única e pétrea Lei”.
a)      Quando chegamos fora do horário, muitas das vezes ocasionada pelo atraso do ônibus, somos impedidos de assistir aula, levando assim as faltas referentes a essa aula, mas quando o professor chega atrasado, da a sua aula sem ônus algum. É muita discrepância de valores.
b)       Quando vamos para o campus sem fardamento (camisa da farda e sapato fechado, em alguns casos ausência de apenas um desses itens) somos retirados da sala de aula como se não fossemos dignos de estar ali, constituindo uma imagem ante os colegas de turma de anarquistas e desordeiros, constituindo danos morais aos acadêmicos. (mais informações na lei. Clique aqui)
·         Enfim, só para concluir este tópico vejamos:
ü  Entram e saem de nosso campus, toda e qualquer pessoa sem qualquer identificação;
ü  Por muitas vezes nos deparamos com pessoas sem finalidade acadêmica alguma pelos corredores da instituição;
ü  Por varias vezes noticia-se entre os estudantes que pessoas da comunidade externa estavam dando problemas;
ü  Por varias vezes acadêmicos deram falta de seus pertences em dias de festa na instituição;
ü  Já tivemos até o fato de aluno ter que sair escoltado, por falta de segurança no Campus.
·         Então, por que tanta rigorosidade para com os acadêmicos que estão dentro das salas de aula sem fardamento, sem sequer temos um serviço de segurança de qualidade na entrada de nosso campus? Mas o que tem haver isso tudo com exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo? É que temos dois funcionários que são concursados como porteiros e pelo que sabemos somente um exerce sua função com destreza, os outros mal vêem e muitos sequer o conhecem. Ai vem o encaixe para essas colocações.
4.      IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
·         Mais um motivo pra risos, vamos voltar para os caríssimos professores.
ü  Reúnem-se todo inicio de ano para definirem o calendário acadêmico com todos os prazos que devem ser cumpridos por eles próprios, prazos esses “adequados” para sua realidade e disponibilidade de tempo, mas o fato é que eles nunca cumprem o que eles montam em conjunto. Se eles não conseguem cumprir as regras criadas por eles mesmos por que devemos nos curvar e aceitar?
ü  Não acatam as solicitações dos pedagogos ante as reclamações de ausências de notas dos acadêmicos no boletim;
ü  Alguns sequer cumprem com o que esta determinado na ementa da disciplina;
Levando em consideração alguns fatos elencados neste artigo, o GEVP entrará em contato com Direção Geral do Campus para tentar resolver alguns deles e se necessário for tomar as devidas providencias legais e judiciais para cumprimento da que a Lei do servidor público determina.